Tipos de solo
Os solos são constituídos por dois tipos principais de partículas: areia e argila. As partículas de areia, sendo mais grossas, deixam a água escorrer livremente e o solo torna-se seco; pelo contrário, as de argila são mais finas permitindo que o solo retenha melhor a humidade. Sendo uma mistura de ambas as partículas, os solos tendem a ser mais arenosos ou mais argilosos. O solo ideal tem areia e argila em proporções quase equivalentes: retem água suficiente para as necessidades das plantas drenando o seu excesso de modo a evitar o encharcamento das raízes.
Estruturação do solo

É no solo que se opera o processo da reconversão da morte em vida. Folhas, frutos amadurecidos e troncos velhos caídos das árvores no Outono, resíduos das herbáceas anuais ou bianuais, cadáveres de insectos acumulam-se no solo para serem reciclados pelos organismos que residem na subsuperfície. O sucesso deste processo de reconversão é o segredo da fertilidade de um solo.

Os microorganismos passam horas a escavar o solo à procura de comida, alimentam-se e excretam. Além disso, reproduzem-se e morrem, acumulando a pilha de resíduos a reciclar.

A maior parte das folhas que tombam das árvores contêm compostos que as protegeram dos insectos. Pela manhã, o orvalho liberta as folhas dos polifenóis que as tornam amargas e estas são atacadas por bactérias, que segregam enzimas que quebram as cadeias longas de açúcar das camadas superficiais das folhas. Os esporos dos fungos levados pelo vento formas hifas que envolvem a folha, segregando enzimas que digerem a lenhina e outros componentes difíceis de quebrar. Humedecidas pela chuva e aligeiradas pela alimentação microbiana, as folhas começam a ser apetecidas por invertebrados, como as minhocas, que completam a fase inicial da decomposição. Bactérias, fungos e invertebrados são os decompositores primários.

 

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