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Brassica oleracea

Nomes

  • Nome comum: 
Pt.: couve (selvagem e variedades cultivadas)
  Eng.:  cabbage, broccoli, cauliflower, kale, Brussels sprouts, collard greens, savoy, kohlrabi, gai lan
  • Nome binomial:
Brassica oleracea
  • Autoridade
L., Sp. Pl. 667 1753.
  • Etimologia
Do latim com o significado de cultivada, de legumes edíveis.

 

Descrição

  • Hábito: 
A couve selvagem é uma erva alta, bienal ou perene, raramente anual.
  • Gomos
Um repolho é um gomo terminal excepcionalmente grande, enquanto as couves de Bruxelas são gomos laterais.
  • Folha
Forma uma roseta robusta de folhas grandes no primeiro ano, que são mais carnudas e espessas do que as de outras espécies de Brassica. 
  • Flor
No segundo ano, os nutrientes armazenados são usados para produzir um pico de flores de 1 a 2 metros de altura, com numerosas flores amarelas. A inflorescência é um rácimo, com flores perfeitas de 4 pétalas dispostas em cruz. Ovário bilocular.
  • Fruto
Silíquia contendo sementes globosas castanho-escuro ou negras.

Variedades

  • Subespécies: 
  • B. oleracea ssp. oleracea
  • B. oleracea ssp. bourgeaui (endémica das ilhas Canárias)
  • Variedades:

Existe um enorme polimorfismo de variedades e cultivares derivados da couve selvagem. Grupos de variedades:

  • var. acephala (couve-galega; couves ornamentais).
  • var. alboglabra (Kai-Lan ou brócolos-chineses)
  • var. botrytris. Formas:
    • f. cauliflora (couve-flor).
  • var. capitata (couve-lombarda; couve-coração). Formas:
    • f. alba (couve-branca e couve-coração ponteaguda) 
    • f. rubra (couve-roxa) rica em antocianinas.
  • var. gemmifera (couve-de-Bruxelas).
  • var. gongylodes (couve-rábano).
  • var. italica (brócolos)
  • var. sabellica (couve-frisada)
  • var. costata (couve-portuguesa, ou tronchuda, ou penca).

No Tremontelo

  • Variedades cultivadas na horta do Sítio do Tremontelo:

couve galega (B. oleracea var. Acephala)

De caule razoavelmente alto e folhas largas. Cresce melhor em clima ameno ou frio e sobrevive a temperaturas negativas (até -10º C). Tolera temperaturas altas. O solo deve ser mantido sempre húmido. Cultivada em exposição directa. Pode alcançar 2m de altura

É usada na confecção do caldo verde e como acompanhamento da feijoada brasileira.

couve portuguesa ou couve-tronchuda (B. oleracea var. Costata)

Folhas próximas, fortemente nervadas e com as margens onduladas, forma "cabeça" pequena e pouco compacta.

É usada na confecção da feijoada à transmontana e no arroz de grelos.

couve lombarda (B. oleracea var. Sabauda)

Folhas exteriores escuras grandes, verde glauco, enrugadas que vão aclarando para o interior até aparecerem folhas amarelo esverdiçado. As folhas interiores formam uma cabeça" regular, pouco fechada.

couve coração-de boi (B. oleracea var. Capitata)

Variedade semi-precoce, compacta, crocante, de forma cónica. Sementeira: da Primavera ao Verão para colher no final do Verão e início do Outono.

 

 


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